A Holanda começou impondo seu ritmo e mostrando seu estilo de jogo que se caracteriza pela posse de bola, poucos erros de passe, boas tabelas, e criatividade ofensiva.
O esquema de jogo da Holanda funciona assim:
Na defesa, uma linha de dois zagueiros e os laterais.
No meio, dois volantes de marcação, De Jong e Van Bommel e logo a frente o verdadeiro camisa 10 (o que falta ao Brasil), Sneijder.
No ataque, dois jogadores abertos, Kuyt e Robben, revezando nas pontas, mas voltando para marcar; logo à frente Van Persie de centro avante.
Sneijder comanda o meio campo holandês, dele saem as jogadas mais criativas, e os melhores passes. Como não poderia ser diferente em um de seus passes Robben recebeu na ponta direita, cortou para dentro (como é costumeiro) e chutou no canto para abrir o placar.
Após o gol, a Holanda, ou “laranja mecânica”, como é conhecida, esperou os eslovacos avançarem, o que não aconteceu. A transição demorada do ataque para a defesa impediu que a Eslováquia criasse boas chances, com isso, abusaram dos chutes de fora da área, mas também sem muita direção.
No segundo tempo a Holanda se arriscou algumas vezes ao ataque, mas esbarrou no goleiro Mucha, da Eslováquia. Ficou controlando o jogo e com muita frieza e já no fim do jogo, 38 minutos em boa jogada, Kuyt rolou a bola para Sneijder completar.
Depois do segundo gol, os eslovacos acordaram e até fizeram um gol em cobrança de pênalti, mas já aos 48 minutos.
Holanda classificada para a próxima fase e agora espera Brasil ou Chile.
Se passar o Brasil, e com o Robben jogando em cima do Michel Bastos e do Juan, o Brasil terá problemas.
Nos resta esperar.
Fotos: Terra.
Imagem Esquema tático: Diogo Albani
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